Foi
Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo
servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do
Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) (1979-84).[3]
Prestou concurso
público para procurador da República, e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e
foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado
ambos em Direito Público, pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em
1990 e 1993. Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor
concursado daUniversidade do Estado do Rio de Janeiro. Foi visiting scholar no
Human Rights Institute da faculdade de direito da Universidade Columbia em Nova
York (1999 a 2000) e naUniversidade da Califórnia Los Angeles School of Law
(2002 a 2003). Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na
Inglaterra, nos Estados Unidos, naÁustria e na Alemanha. É fluente em francês,
inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade. Foi
indicado Ministro do do STF por Lula em 2003.[4] Embora se diga que
ele é o primeiro negro a ser ministro do STF, ele foi, na verdade, o terceiro,[5] sendo
precedido por Hermenegildo de Barros (de 1919 a 1937) e Pedro Lessa (de 1907 a
1921). Assumiu em 2006 a
relatoria da denúncia contra os acusados do mensalão feita pelo
Procurador-Geral da República, Antonio Fernando de Souza. Durante o julgamento
defendeu a aceitação das denúncias contra os quarenta réus do Mensalão, o que
foi aceito pelo tribunal. O julgamento prossegue no Supremo, pelo menos até
2012, podendo até reverter o fato histórico de o STF, desde sua criação em
1824, nunca ter condenado nenhum político. Em
artigo comentando o julgamento, a Revista Veja escreveu: "O Brasil nunca
teve um ministro como ele (…) No julgamento histórico em que o STF pôs os
mensaleiros (e o governo e o PT) no banco dos réus, Joaquim Barbosa foi a
estrela – ele, o negro que fala alemão, o mineiro que dança forró, o juiz que
adora história e ternos de Los Angeles e Paris". Segundo a Veja: "O
ministro Joaquim Barbosa, mineiro de 52 anos, votou em Lula, mas foi implacável
na denúncia do mensalão (…)"
Em março
de 2011 Barbosa ordenou a quebra do sigilo fiscal dos 38 réus do
mensalão.[9]
Nas 112
votações que o tribunal realizou durante o julgamento, o voto de Barbosa, como
relator do processo, foi seguido pelo de seus pares em todas as ocasiões – e,
em 96 delas, por unanimidade.
Tocou a Barbosa também a relatoria do
processo do mensalão tucano, no qual um dos fundadores do PSDB, o atual
deputado Eduardo Azeredo (PSDB- MG), contra quem o Ministério Público Federal
apresentara denúncias de crimes de peculato (desvio de dinheiro público) e
lavagem de dinheiro, que teriam sido cometidos em 1998 quando Azeredo fora governador
de Minas Gerais. Seu extenso e detalhado voto, que aceitava as denúncias e
levava Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao banco dos réus, foi acolhido pela maioria
do plenário, sagrando-se vitorioso por cinco votos contra três.[10]
Joaquim
Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito
filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando
estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na
gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em
colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília,
onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.
Foi
Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo
servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do
Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) (1979-84).[3]
Prestou concurso
público para procurador da República, e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e
foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado
ambos em Direito Público, pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em
1990 e 1993. Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor
concursado daUniversidade do Estado do Rio de Janeiro. Foi visiting scholar no
Human Rights Institute da faculdade de direito da Universidade Columbia em Nova
York (1999 a 2000) e naUniversidade da Califórnia Los Angeles School of Law
(2002 a 2003). Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na
Inglaterra, nos Estados Unidos, naÁustria e na Alemanha. É fluente em francês,
inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade. Foi
indicado Ministro do do STF por Lula em 2003.[4]